Permita-me ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram, e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências, respeitar incondicionalmente o ser, o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou. Que eu possa amar e ser amado. Que eu possa amar mesmo sem ser amado; fazer gentilezas a quem me dá carinhos; fazer carinhos mesmo sem receber gentilezas. Que eu jamais fique só, mesmo querendo ficar só. Amém.
Texto: Osvaldo Antonio Begiato.
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